Tulipa Ruiz – Efêmera (2010)

30 novembro 2014

“Vou ficar mais um pouquinho

Para ver se acontece alguma coisa

Nessa tarde de domingo”

Oscar Wilde

2 setembro 2009

“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. …Fico com aqueles que fazem de mim Louco e Santo. Deles não quero respostas, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso só sendo Louco. Quero os Santos para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua melhor alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: Metade bobeira, metade seriedade!…. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto, velhos para que não tenham nenhuma pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos. bobos e sérios, crianças e velhos….Nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril!”

13.08.09

13 agosto 2009

Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio.

09.08.09

9 agosto 2009

“o que me mata é o cotidiano. eu queria so exceções”

Pale September

1 julho 2009

Muy buena musica!!

ecos

15 junho 2009

ALENTO

Quando mais nada houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.

E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.

Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.

revigorada

5 junho 2009

Nossa, não tinha me dado conta que já se passaram dois meses desde a última postagem. Isso sim que é falta de atenção.

O importante é que está tudo bem, já me sinto (um pouco) mais tranquila. Agora é só questão de tempo.

De qualquer forma, encaro tudo de forma positiva, como eu sempre fui e sempre fiz. Além disso…só de começar o dia comendo o filmjölk já dá outro ânimo hahaha

Estelionato Musical, nossa cultura em pleno caos

29 março 2009

obs.: este texto NÃO é de minha autoria.

Entre muitos atributos, o Brasil é conhecido lá fora pela riqueza da sua historiografia musical. A MPB, enquanto estilo, é uma das nossas mais expressivas identidades a nos mostrar para o mundo. Algo que nos eleva e nos projeta, enquanto nação, muito além dos conceitos musical-artísticos das Américas e alhures. A música, portanto, foi durante muito tempo um legítimo produto de exportação made in Brasil. Nosso cartão-postal, tal qual um considerável passaporte para nossa intervenção e inserção na cultura e na história mundial. Porém, diante do atual quadro de descalabro em que se encontra o movimento cultural brasileiro – e, em especial, a rica musicalidade regional –, tudo o mais inspira preocupação e cuidados. Há, por assim dizer, um claro e vergonhoso estado de calamidade a se abater por sobre a nossa música popular, notadamente a de raiz. Aquela que, por sinal, mais nos identificava com a nossa cultura cotidiana, a história e outras manifestações significativas do imaginário poético, folclórico e do nosso cancioneiro popular. A música, diante deste absoluto caldo de contradições culturais, representa apenas a ponta do iceberg. A crise de talento e de idéias também “infecciona” diversos outros estratos do fazer cultural brasileiro, sobretudo pela inexistência de uma política de governo mais agressiva, menos excludente e que também priorize o ambienta da escola, as periferias e o interior do país

A perspectiva de futuro grandioso
Este descuido vai aos poucos se generalizando, ferindo de morte diversos outros setores da nossa máquina cultural. Isso porque quando a sociedade se acultura, todo o resto desmorona, se fragiliza, corre perigo. Para quem acredita ser a cultura a verdadeira identidade de um povo, do jeito que vamos (anestesiados pela indiferença), daqui a pouco não teremos quase mais nada(de especial) para defender e nos preocuparmos. É preciso conter todo este processo de substituição sistemática das nossas expressividades culturais. Como está sendo, por uma cultura alienígena, que não é nossa. Descomprometida com o belo e padronizada ante um modismo imbecil que só idiotiza nossa gente, especialmente a nossa bela juventude. Vivemos, assim, uma realidade digna de envergonhar qualquer nação do globo que preze de verdade a sua identidade. O que estão fazendo com a nossa cultura musical (tradicional-regional inclusive) é um atentado contra a nossa inteligência. Um crime de lesa pátria para o qual todo brasileiro deveria se rebelar enquanto há tempo. Um verdadeiro estupro cultural, algo inaceitável para uma nação que se diz pronta para ocupar uma posição hegemônica na América Latina, bem como no além-fronteiras. Cuidar bem da cultura é cuidar com carinho do presente e do futuro. Uma nação que não valoriza e nem preserva a sua cultura não tem nenhuma perspectiva de futuro grandioso.

Um desserviço à juventude
Qualquer estrangeiro que vier ao Brasil logo pensará que a nossa música é essa que toca no rádio, nos domicílios, nos clubes, nas praças e na TV. Quase tudo o que se ouve, se curte e dança pelo país afora, no momento atual constitui-se num lixo, para não dizer outro nome. Qualquer coisa, menos música… Coisa do tipo: pagode rasteiro, sertanejo choradeira e algo ainda pior – uma praga a se espalhar pelo Nordeste inteiro e por quase todos os quadrantes do Brasil: o forró descartável, descaracterizado, que de forró mesmo não tem nada. Uma poluição mental que só no futuro poderemos aquilatar todo o seu poder deletério e destrutível. O que as emissoras brasileiras estão fazendo (com raras exceções) é um típico “arrastão” anticultural. Uma conspiração em desfavor da nossa história musical que compromete seriamente todo o nosso velho sonho de futuro. O que ora se toca nas nossas rádios é péssimo. Nada condizente com o potencial que possuímos nesta área. Como se deliberadamente subestimassem a inteligência, assim como a paciência da nação verde-amarela. As “bandas” de forró, como são chamadas, descaracterizam nossa música e até o próprio mercado fonográfico. A pobreza é tanta que os próprios nomes destas “bandas” pecam mortalmente até na formulação dos seus títulos. Mais um atentado à gramática, à língua portuguesa, às idéias, à poesia, enfim, ao bom trato dos vocábulos poéticos. As letras de tais composições são sofríveis. Puro mau gosto. Pura pobreza, desnudando às nossas vistas, toda a miséria da nossa música miserável. Uma droga que só entorpece, deseduca e agride tanto a ética, quanto a moral da nossa sociedade, diante de um típico show de besteirol. Inclusive pela baixaria, que também se expressa na obscenidade, palavras chulas, imorais, de baixo calão. Um desserviço prestado à juventude e à nação – e ainda por cima cobram por isso.

Passividade e indiferença
Penso que a música, como um patrimônio do Brasil, devia ser bem mais protegida, sobretudo pelo poder público. E não me digam que a culpa é do nosso povo. Porque isso não é verdade. O povo não tem culpa da educação que não recebe. O povo só pode gostar daquilo que conhece e lhe é oferecido. E o que estão fazendo com nossa gente é uma verdadeira lavagem cerebral. Por que será que os europeus, os alemães, por exemplo, adoram tanto a música erudita? Ora, simples. Lá, a música começa como uma disciplina escolar. As emissoras (de rádio e TV) primam pela qualidade, do contrário perdem a audiência e até a concessão pública para operar. Convenhamos: aqui no Brasil, se querem continuar nos oferecendo o que não presta, pelo menos permitam que as pessoas possam também ter o direito de experimentar o outro lado da moeda (ou do disco?) – ou seja, a música de qualidade e de raiz. Não deixem que a nossa fantástica MPB morra pela nossa passividade e indiferença. Presumo que até Deus seja também uma energia que habita igualmente a musicalidade… Viva a MPB! Abaixo o estelionato musical.

Autor: José Cycero

fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/estelionato-musical-nossa-cultura-em-pleno-caos

no, this is not a joke

15 março 2009

uhuuulllllll, dancing all night

dices con la mirada mas de lo que crees

11 março 2009

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